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Mitos e verdades sobre o câncer de mama



Por conta da campanha Outubro Rosa, somos bombardeadas com diferentes informações relacionados ao câncer de mama, podendo nem sempre ser um fato verídico. Algumas mulheres ainda acreditam em muitos mitos relacionados ao assunto, por isso é importante se manter informada e procurar informações de diversas fontes confiáveis.


Confira a seguir alguns dos mitos e verdades mais populares:


Algumas mulheres da minha família tiveram câncer de mama. Por isso, corro mais riscos. Verdade — Ter mãe, irmã ou filha com câncer de mama aumenta o risco em 80%. Há um teste que mostra se há mutações genéticas. Se for detectada a mutação, as cirurgias preventivas conseguem reduzir bastante esse risco.

Não tenho histórico familiar. Nunca terei tumores nos seios. Mito — Nenhuma mulher está imune ao câncer de mama. O risco básico de qualquer uma de nós desenvolver esse tipo de tumor é de 12%, mesmo sem casos na família.

Fazer mamografia todos os anos é necessário para detectar tumores. Verdade — A mamografia é a principal forma de diagnóstico precoce da doença. Quem tem histórico familiar deve fazer o exame a partir dos 25 anos. As demais, após os 40. O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura.

Emoções negativas como estresse, mágoas e raiva podem causar câncer. Mito — Nenhum tipo de câncer surge a partir de sentimentos negativos. Por mais profunda que seja sua mágoa, tristeza ou depressão, essas emoções não têm a capacidade de se transformar em tumores. Isso é uma grande mentira.

Faço o autoexame, apalpando meus seios em busca de caroços. Não preciso de outros exames. Mito — O autoexame das mamas é uma prática positiva, que deve ser estimulada. Contudo, ele não é capaz de detectar vários tipos de tumores, especialmente aqueles em fase inicial, com maiores chances de cura. De acordo com a recomendação do Instituto Nacional do Câncer (Inca), para obter um diagnóstico precoce é preciso consultar um médico, realizar exame clínico de mama e fazer a mamografia.

Mulheres obesas ficam mais suscetíveis à doença. Verdade — O excesso de peso é prejudicial porque o tecido gorduroso aumenta os níveis de estrogênio.

A terapia de reposição hormonal pode ser um fator de risco. Verdade — A terapia costuma ser usada em mulheres na pós-menopausa para melhorar os sintomas do climatério e reduzir a osteoporose. Porém, o uso de estrogênio e progesterona compromete as alterações que as glândulas mamárias sofrem com o avançar da idade. Isso aumenta o risco de câncer de mama quando o uso é por tempo prolongado.

Quem menstrua muito cedo ou é mãe depois dos 30 anos tem maior probabilidade de desenvolver a doença. Verdade — O risco aumenta porque essas mulheres menstruam mais vezes ao longo da vida, ficando excessivamente expostas aos hormônios estrogênio e progesterona.

Anticoncepcionais que interrompem a menstruação são eficazes na prevenção do câncer de mama. Mais ou menos — Esse tipo de anticoncepcional tem sido altamente positivo no combate ao câncer de colo de útero. Contudo, em casos de câncer de mama, ainda não foi feito um estudo definitivo sobre a eficácia.

Praticar uma atividade física ajuda na prevenção. Verdade — Cerca de 30 minutos diários de caminhada são suficientes. E a atividade traz benefícios extras: mantém os ossos fortes e a cabeça tranquila.

Próteses de silicone podem causar câncer. Mito — Não há relação entre câncer de mama e próteses de silicone. O único problema é que o implante pode dificultar o diagnóstico de tumores.


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